Gosta de bananas e até prefere as bananas europeias? Existe um logótipo que permite identificar os produtores europeus (Canárias, Guadalupe, Martinica, Açores e Madeira).
Os apoios europeus permitem o desenvolvimento sustentável das plantações e têm um impacto benéfico na economia global destas regiões ultraperiféricas. É verdade que a banana é um assunto sensível para a União Europeia, na medida em que os seus próprios produtores concorrem com países onde as condições de produção (ambiente, direitos laborais e custo da mão de obra) são menos rigorosas do que na UE. De agora em diante, os acordos com os principais países exportadores preveem uma proteção do nível de vida dos produtores europeus. Pode dizer-se que há muito em jogo, já que não é o único a apreciar este fruto, atendendo a que a UE é o maior importador do mundo.
Será a banana um símbolo da burocracia europeia, que pretende legislar sobre a sua curvatura? Efetivamente, existem normas europeias de comercialização da banana. Na verdade, não se trata de uma questão de determinar de forma precisa a curvatura ideal, mas sim de garantir que esta não seja «anormal». De facto, estas regras, que refletem normas internacionais, vieram simplificar a situação, tendo em conta que, no passado, existiam muitos mais regulamentos. Como sucede com frequência no setor agroalimentar, as normas permitem garantir um nível suficiente de qualidade aos consumidores.